quarta-feira, setembro 28, 2005

She´s a mystery to me


Não conheço de forma aprofundada a discografia de Roy Orbison. Tomei conhecimento da sua existência aquando do filme Pretty Woman, cuja música com o mesmo nome surgiu em força.
Certo dia, há não muito tempo, ouvi uma música tocada ao vivo pelos U2 de nome “She´s a mystery to me”. A primeira informação que tive foi que seria uma música de Roy Orbison. Mais tarde vim a descobrir que tinha sido escrita pelo Bono e pelo The Edge, tendo sido oferecida ao cantor americano.
É uma das minhas baladas favoritas. Simplesmente magnífica. Que generosidade oferecer uma preciosidade destas!

segunda-feira, setembro 26, 2005

Sétima Legião


É mais uma banda dos anos 80 a merecer umas palavras aqui neste meu espaço. Nascem em 1982 adoptando o nome da Legião Romana encarregue de vir ditar leis na Lusitânia.
Não me recordo do momento em que os ouvi pela primeira vez, apenas me recordo da sensação que tive (e que continuo a ter) ao ouvi-los. Não tenho suficientes conhecimentos musicais ou históricos para comprovar ou explicar este tipo de sensações. É como viajar no tempo para um período imemorável. Ir ao encontro das minhas raízes. É certo que os podemos enquadrar na Pop dos 80, no movimento New Wave, de inspiração anglo-saxónica, mas aquilo que transmitem vai para além dos sons electrónicos ou das gabardinas pretas. Ao ouvi-los sinto-me…português.


Discografia
Glória/Partida (Single, Fundação Atlântica, 1983)
A Um Deus Desconhecido (LP, Fundação Atlântica, 1984)
Mar D'Outubro (LP, EMI, 1987)
Sete Mares (Máxi, EMI, 1987)
De Um Tempo Ausente (LP, EMI, 1989)
O Fogo (CD, EMI, 1992)
Auto de Fé (CD, EMI, 1994)
Sexto Sentido (CD, EMI, 1999)
A História da Sétima Legião: Canções 1983-2000 (Compilação, EMI, 2000)
A História da Sétima Legião II: Músicas 1983-2003 (Compilação, EMI, 2003)

quarta-feira, setembro 21, 2005

The Pogues


Descobri os The Pogues na década de 80, era eu ainda um pré-adolescente. Sob a influência de amigos mais velhos comecei a ouvir uma cassete gravada e fiquei desde logo fascinado pelo misto entre música tradicional irlandesa e o punk rock que eles proporcionavam.
A minha geração é sem dúvida a dos anos 90, no entanto foi a década anterior que mais me influenciou. Talvez eu tenha deixado de ouvir o “Avô Cantigas” cedo demais, ou então os anos 80 são mais fortes e mais marcantes a nível musical que os anos 90. A verdade é que ao ouvir bandas como os The Pogues “viajo” muito mais rapidamente do que por exemplo a ouvir Oásis ou Blur.
Para quem não conhece ou simplesmente quiser recordar cliquem na música que vos deixo.
Discografia da banda
Red Roses For Me
Sodomy & the Lash
If I Should Fall From Grace With God
Peace & Love
Hell's Ditch
The Best of the Pogues
The Rest of the Best
Essential Pogues

segunda-feira, setembro 19, 2005

Talk Talk – A banda


Existiu de facto uma banda com este nome. Acho que eles previram o futuro. Adivinharam que iria surgir, em pleno século XXI, um músico de charming punk rock, que escolheria esse nome artístico e que se tornaria uma referência no mundo do espectáculo e da cultura. Mas também pode ter sido apenas coincidência, uma vez que falta cumprir a própria profecia.
A banda, de origem inglesa, formou-se em 1981. Catalogada no movimento New Wave dos 80´s fica no entanto muito aquém de outros nomes como os Depeche Mode, New Order ou Joy Division.
Para aqueles que andam na casa dos trintas ou então os vintões que preferiam a Music Box ao Brinca Brincando por certo se recordarão dos temas “It´s my life” ou “Talk talk” (mais uma premonição?!)

Discografia
1982 - The Party's Over
1984 - It's My Life
1986 - The Colour of Spring
1988 - Spirit of Eden
1991 - Laughing Stock
1999 - London 1986 [ao vivo]

quinta-feira, setembro 15, 2005

Tinha que começar pelos U2


Decorria o ano de 1991. Eu era na altura apenas um adolescente com borbulhas na cara, influenciado pelas modas da época: Guns n`Roses, Nirvana, Metallica. O conhecimento sobre a música dos U2 ou a sua carreira limitava-se a um ou outro single que à época não conseguia relacionar com o nome da banda. Então, por um mero acaso, surge na minha frente um disco com uma árvore na capa: “Já que não há mais nada, vamos lá pôr isto a tocar”, pensei eu sem saber o quanto esse gesto iria influenciar a minha vida futura. Talvez tenha ouvido quatro vezes seguidas o álbum The Joshua Tree. Depois disso a atenção à rádio redobrou, músicas como Pride, 40, Bad, Bloody Sunday tornaram-se para mim hinos. Nesse mesmo ano surge a obra-prima Achtung, Baby com musicas absolutamente fantásticas e tão diferentes de tudo o que eles tinham feito até então.
Claro que nem tudo é perfeito. O álbum Pop é para mim uma decepção, talvez a única até ao momento.
O último álbum (embora a voz do Bono já não seja o que era) tem músicas fantásticas. O tema Vertigo, que faz recordar os bons tempos do Punk Rock, é mais uma lufada de ar fresco na música rock actual.
Tenho, em jeito de brincadeira, delineado listas onde coloco as minhas músicas predilectas dos U2. E são muitas listas porque é um ranking bastante volátil, talvez pelas alterações de estado de espírito ou pelo facto de serem tantas as músicas magníficas que eles têm feito.
Aqui fica o meu ranking do dia, do 1º até ao 5º lugar.

1º 40 (War)
2º With or without you (The Joshua Tree)
3º One (Achtung, Baby)
4º Zoo station (Achtung, Baby)
5º Out of control (Boy)